quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Há quase um ano atrás...



Minha gente, quem não foi ao meu aniversário do ano passado perdeu. Mas quem ganhou mesmo fui eu.

Já no finalzinho da Festa, na hora do "Parabéns!" (sabem o que é isso né?), o Mr. Field chega para mim e diz: "Tudo bem, Cacá? Você não está me reconhecendo, né?". "Vixe!", pensei. "Não. Quem é?". Ai meu Deus! "Sou o João, trabalhei na stand da xxxx no xxxxx do ano passado..." AHHHH!!!!

O João, mais conhecido por mim até aquele momento por Jonnhy Field, um dos aniversariantes da festa, mandou um recado para os meus amigos ausentes. Ele estava preocupado com a lotação do Galeria e me perguntou se os meu convidados não tinham chegado. Falei que a maioria não tinha chegado e, provavelmente, nem viriam. Ele pediu para agradecer aos meus amigos que não foram, só assim os convidados DELE puderam se divertir mais confortavelmente. Vale!

Mas, quero agradecer, aqui, aos meus AMIGOS que estiveram presentes: Fabinho e Ramon, Luis (Fernando), Edson, Roger, Dida, Ana Amélia e Flávio, Claudia Belsito e Luis Claudio, Fabrício, Ramon e Márcio, Chistopher e Roberto, Ailton, Aldry, Gustavo, Tadeu, Andrea Mattar, Rafael, Elisa e Lupércio (sairam à francesa) ao grupo Com Medo de Virar Abóbora : Dori, Sérgio e Rodrigo.

Menção para o Dori, que como bom "anfitrião", não convidou ninguém pois sabia que ia sair as 23h30. A desculpa era a mesma de sempre: acordar cedo. Como se eu fosse um belo de um vagabundo.

Mas, a festa ficou por conta de uma loira, que dizia ser de uma grande instituição da cultura e que estava acompanhada por um representante do Guggenheim. Ela estava louuuuca e agarrava todos. Luis, Fabinho e Ramon tiraram as suas casquinhas.

Elisa estava como o povo gosta, ou ela mesma. Aproveitando da boa vontade do Lupércio, ficava mais a vontade com o Menino Roger.

Mas a volta para casa alone, é dura e sofrida. Só é quebrada mesmo, pela companhia do taxista quando resolve contar como foi o dia dele.


Antes, vamos as apresentações. " Como é o seu nome?", me pergunta estendendo a mão. Respondo e sou obrigado a fazer a mesma. "Luciano, seu criado" foi a resposta. Aí começou a metralhadora: "acabei de passar por um tiroteio feio. Lá no Jacaré (andou bastante para chegar em Ipanema). Um policial morto. O Salgado Filho estava lotado de policiais revoltados. Quando morre um policial, são 10 bandidos que morrem depois." e por aí foi. Não satisfeito com a minha total indiferença, continuou. "Eu ia comprar um som hoje na Casa & Vídeo, mas acabou a promoção". "Que pena!", retruquei. " Acabei comprando isso...", se abaixa para pegar qualquer coisa. Pronto, pensei, vai me mostrar uma arma... tô ferrado! Nada. Era um carrinho de ferro que ele tinha comprado para o filho mais novo, que, para ele, pai coruja, era um gato. O tal gatinho era comprido, cabelo liso e loiro como ouro. Menino muito esperto. Ficava difícil de acreditar, diante de um pai, caboclo e barrigudo. Ele, mesmo antes que eu falasse qualquer coisa, justificou tal descrição: a mãe tem 1,85 m (nossa! alta, pensei), ex-modelo. Ah...bom! Ele não tinha só esse filho, eram 4. Três meninas e um menino. Vamos aos nomes: Alessandra Luciana, Andrea Luciana, Bruna (sem luciana) e Luciano Júnior. Com um tom de indignação, me explicou por que a Bruna foi preterida do composto Luciana. A mãe quis colocar o nome dela. "Coisa de mulher", disse ele. É! Melhor não contrariar.

E assim cheguei são e salvo em casa em plena quarta feira de Festa