domingo, 23 de agosto de 2009

POR UMA LÁGRIMA

(03/08/09)
Por uma, por duas... por quantas forem necessárias.

Não me considero um grande patriota, mas não seguro as lágrimas quando escuto o hino nacional durante a cerimônia de entrega de medalha a um atleta brasileiro. Assim foi na entrega da medalha de ouro ao nadador César Cielo pelos 100 metros livres, na última quinta-feira, no Mundial de Natação, no Foro Itálico em Roma.

Cielo não só ganhou a prova, como bateu o recorde mundial com 46s91, prova em que não é o favorito.

No sábado, seria a vez de conquistar outra medalha de ouro e bater mais um novo recorde mundial na prova de 50 metros (20s94).

O país não conquistava uma medalha de ouro em mundiais de natação há 27 anos.



ANTES DE CIELO
Antes de Cielo conquistar a primeira medalha de ouro, dois outros atletas brasileiros conquistaram medalhas. Poliana Okimoto na maratona aquática de 5km conquistou a medalha de bronze, e Felipe França conquistou a medalha de prata na prova dos 50m peito.

O brasileiro Thiago Pereira terminou na quarta colocação na prova dos 200 metros medley.



BRASIL VALE OURO
Mas o que esses atletas têm em comum além do fato de terem subido ao podium e receberem medalhas? O choro.

Não estou certo se Poliana chorou no podium, mas os choros de Cielo e, principalmente, de Felipe França foram bem divulgados.

Felipe não só chorou, mas se ajoelhou ao receber a medalha de bronze, por exatamente 26 segundos. Emocionante. E isso não foi vergonha nenhuma, muito pelo contrário.

Parece que isso é recorrente. Não fosse isso a mineradora Vale não estaria utilizando a imagem de um atleta chorando. A empresa está lançando um programa para descobrir novos talentos olímpicos nas modalidades judô, natação e atletismo nas cidades onde a empresa atua. Para divulgar o apoio da empresa a educação, o esporte e a cidadania, a Agência África desenvolveu uma campanha com um filme de 30 segundos onde questiona “Por que todo atleta chora depois de vencer?”.

O filme explica: “Se você crescesse sem confiança e apoio e alguém mostrasse que o mundo é grande e as oportunidades maiores ainda, você também iria chorar”.


REPELINDO OS INTRUSOS
No dia 15 de agosto completará 100 anos da morte de Euclides da Cunha. Disposto a matar ou morrer, entrou na casa do amante de sua mulher, Dilermando de Assis, e acabou sendo assassinado.

Euclides se dizia “tímido”, pois nunca se desvencilhou da imagem que ele mesmo fazia de si, um menino da roça. Mas tornou-se um homem de Estado que não se dirigia ao povo. Crítico do poder vigente considerava o país “organicamente inviável” e que passava por uma “pasmaceira trágica”. Ao ser convidado para se candidatar a deputado federal, retrucou: “Ser deputado nessa terra é hoje uma profissão qualquer – para a qual decididamente não me preparei. Os homens repelem, com razão, os intrusos”. Política para ele era ocupação cômoda dos desocupados.

Como engenheiro, foi convidado para cuidar da construção de um presídio :”Calcula lá, se podes, o enorme prazer com que vou desempenha-la... e se pudesse escolher também os presidiários...”


CHORO DE POLÍTICO
Tenho uma vaga lembrança de ter visto o Lula chorar antes de se tornar presidente. Hoje, confesso, que não me lembro de vê-lo mais chorar.

Dei chance à preguiça, e não fui vasculhar nas minhas memórias alguma cena que tivesse presenciado, ou visto, de algum político chorando. Se choraram foi por que perderam as eleições e os rendimentos oriundos do novo cargo. Nunca vi um político chorando por uma vitória justa e merecedora, por uma causa que nos orgulhasse. Políticos não choram. Mas os homens... será que choram?

O Pastor
Ai que ninguém volta
ao que já deixou
ninguém larga a grande roda
ninguém sabe onde é que andou

Ai que ninguém lembra
nem o que sonhou
(e) aquele menino canta
a cantiga do pastor

Ao largo
ainda arde
a barca
da fantasia
e o meu sonho acaba tarde
deixa a alma de vigia
Ao largo
ainda arde
a barca
da fantasia
e o meu sonho acaba tarde
acordar é que eu não queria.
http://www.youtube.com/watch?v=mLIjV6VISJE



HOMEM NÃO CHORA
Acho que já foi o tempo em que o homem se envergonhava de chorar, de ser ou de ser tido como romântico. Como se isto fosse um atestado de doença ou de fraqueza. Aos homens só se podia dar a chance do choro em circunstâncias de calamidade e desgraça: na morte de familiares, diante de uma catástrofe ou diante de um grande acontecimento familiar, como o casamento de uma filha, por exemplo. Hoje isso mudou.

Eu acredito que todo homem possa superar a natureza inerente e cultural masculina, aquela que nos diz que “homem não chora”. Mas o grande problema não é só o choro, isso é decorrência do problema maior: a expressão de seus sentimentos e emoções. O temor, a compaixão e a ternura são desafios para aqueles que não conseguem expressar suas emoções.

Mas como pôde comprovar as pesquisas – sempre elas –, a dificuldade do homem expressar os seus sentimentos não se deve somente ao modelo social que lhe é imposto, mas também a um fator patológico. É chamada alexitimia, uma alteração que se estima que afete uma em cada sete pessoas, e que atinge uma proporção mais elevada na população masculina que na feminina.


CHORO DA PERDA
Entre tantos choros, o mais corriqueiro é o choro da perda. Poderíamos parafrasear a expressão euclidiana (tenho dúvida se é de Euclides), e dizer que “o romântico é antes de tudo um forte”. Eu costumo marcar as minhas perdas e os seus lutos com algumas músicas. Algumas perdas são apenas embaladas por apenas uma música, mas as mais intensas, quando o luto demora muito a passar, são marcadas por um CD inteiro.

Quando levei um pé na bunda da Fernanda, por exemplo, chorei pitangas ao som de “Oxalá”. Depois, foi a vez do CD inteiro do Frejat.

Oxalá
http://www.youtube.com/watch?v=cMWq4l_UWvk
Homem não chora
http://www.youtube.com/watch?v=wkUY6Fj2ycc



DA SÉRIE 20 VELHOS DITADOS CORRIGIDOS
"Quando um não quer... o outro insiste."



CHORO E CASAMENTO
Mas eu sou um chorão inveterado. E se eu e minha prima estamos juntos, então, é uma cena de carpideiras. A última foi por meio do skype no “velório” do Michael Jackson. Ela de São Paulo e eu do Rio cantando as músicas do astro pop. E olha que não era fã. Mas eu choro até no programa “Soletrando” do Luciano Huck.

Conheço gente que chora no programa “American Idol”, similar ao inglês onde a Susan Boyle se apresentou e se revelou. E minhas amigas choram em casamentos, mesmo não sendo amigas ou conhecidas da noiva. Não entendo muito bem, mas isso é um universo feminino que não tenho alcance.

Acho que uma solução para evitar o choro no casamento, seria usar a ideia do casal americano, Kevin Heinz e Jill Peterson, que fizeram uma inusitada e animada entrada na cerimônia de suas bodas com a música “Forever” de Chris Brown.
http://www.youtube.com/watch?v=4-94JhLEiN0
http://www.youtube.com/watch?v=vG13l4OJ1io



DA SÉRIE 20 VELHOS DITADOS CORRIGIDOS
"Gato escaldado... morre, porra!"



NESSE ANO, MENOS CHORO
Para esse segundo semestres, dois filmes brasileiros estão sendo aguardados com uma certa apreensão: “À Deriva”, de Heitor Dhalia e “O Contador de Histórias”, de Luiz Villaça. Um já foi lançado e o outro será lançado essa semana, num momento em que o mercado cinematográfico comemora um crescimento de 167% em relação à venda de ingressos de 2008, ano de muito choro para os produtores de cinema. No primeiro semestre desse ano, foi contabilizado um público de 10,5 milhões de espectadores para o cinema nacional. Impulsionado pelas comédias "Se eu fosse você 2" (311 cópias), "Divã" (120 cópias) e "A mulher invisível" (216 cópias).

Dhalia espera alcançar uma bilheteria maior com as 40 cópias do “À Deriva” do que teve em seu último filme, “O cheiro do ralo” (2006) – uma bilheteria expressiva com 170 mil pagantes com apenas 20 cópias. Já o filme de Luiz Villaça, “O Contador de Histórias”, será lançado com 120 cópias e contam com o carisma da história real de Roberto Carlos.



À DERIVA
Sexta-feira passada, entrou em cartaz o mais novo filme do diretor Heitor Dhalia, “À Deriva”, apoiando-se na espontaneidade do elenco adolescente de não-atores, do carisma do ator francês Vicent Cassel, do charme da atriz americana de mãe brasileira Camille Belle, e da madura Débora Bloch.

Acompanho os filmes de Dhalia desde o seu primeiro longa, “Nina”. Gostei de “Nina” e gostei muito de “Cheiro do Ralo”, seu segundo filme. Nesses dois filmes, mais do que uma boa história, a atuação dos atores é um dos elementos mais positivos. ‘Nina”, adaptação livre de “Crime e Castigo” de Dostoievski, conta com o excelente trabalho de Guta Strasser como Nina, a extraordinária Myrian Muniz como Dona Eulália – infelizmente o último trabalho da atriz –, e várias participações especiais, como a de Selton Mello. Selton voltaria a trabalhar com o diretor em “Cheiro de Ralo”, que lhe valeram dois prêmios de melhor ator.

Nos dois filmes, a fotografia de José Roberto Eliezer e o trabalho de direção de arte nos remetem aos climas das histórias. Sombrio, decadente e opressivo no primeiro, e atemporal, monocromático, antigo sem ser nostálgico, no segundo.

O cineasta pernambucano de 39 anos narra em "À Deriva" as turbulências que cercam a adolescência de Filipa (Laura Neiva), jovem que acompanha a separação de seus pais: Clarice (Débora Bloch) e Matias (o astro francês Vincent Cassel, de “Inimigo Público Nº1 - Instinto de Morte”).

Achei o filme com um início um pouco arrastado. O ator francês se esforça em tentar ser natural ao falar em português, mas é difícil, e Débora Bloch se sai muito bem como a mulher em crise no casamento. Acho que o diretor deu muito destaque para o núcleo adolescente, mas sem se aprofundar e com isso ficou patinando nos dois ambientes, meio que à deriva. A atriz, Laura Neiva, descoberta no orkut, não faz feio, mas também não se revela. E o que falar da participação do ator Cauã Reymond?

A bonita fotografia de Ricardo Della Rosa e o belo cenário natural (Búzios) com clima dos anos 80 nos remetem as nossas próprias memórias. O filme é inspirado em um período da própria vida do diretor, que passou por essa situação no momento em que estava saindo da infância e entrando na adolescência, assim como a personagem Filipa.

Muitos consideram os filmes de Dhalia como filmes de arte, no sentido de mais herméticos. Acho que não podemos chegar a radicalismos ou menosprezar o público em sua contemplação e apreciação de filmes menos comerciais. O diretor não chega a ser um “Bressane”. Da minha parte, acho isso muito bom.

Vou recorrer ao texto da sua própria personagem, Nina, para tentar definir o seu trabalho: “os indivíduos se dividem em duas categorias: os ordinários e os extraordinários. Os ordinários são pessoas corretas, que vivem na obediência e gostam de ser obedientes. Já os extraordinários são os que criam alguma coisa nova. Todos os que infligem a velha lei. Os destruidores. Os primeiros conservam o mundo como ele é, os outros movem o mundo por um objetivo mesmo que para isso tenham que cometer um crime.”

Nina
http://www.youtube.com/watch?v=HUUn5mK3hx0
Cheiro do Ralo
http://www.youtube.com/watch?v=stbFpnslHxk
À Deriva
http://www.youtube.com/watch?v=gIxtIeUYzwU
http://www.youtube.com/watch?v=Dhf7--MOcwo
Um pouco da charmosa Camille Belle
http://www.youtube.com/watch?v=Dhf7--MOcwo
http://www.youtube.com/watch?v=iZ09LAz1Q_4



O CONTADOR DE HISTÓRIAS
Assim como o diretor do filme “À Deriva” foi buscar ajuda em sua própria história para desenvolver o seu roteiro, o filme “O Contador de História” se baseia integralmente na história de um ex-menino de rua, hoje um adulto de 42 anos, Roberto Carlos.

O filme, que estreia nessa semana, conta a história de Roberto Carlos que de um estado “irrecuperável”, aos 13 anos de idade, torna-se pai adotivo de 13 filhos, formado em pedagogia, e que ministra 4 palestras por semana contando a sua história.

O filme, com direção de Luiz Villaça, tem a participação da atriz portuguesa Maria de Medeiros (“Pulp Fiction” e “Henry e June”) como a pedagoga francesa Margherit Duvas que surge para salvar Roberto da vida que levava. Além da atriz portuguesa, o elenco conta com Mallu Gali como a psicóloga, Jú Colombo como a mãe de Roberto Carlos e os meninos Marco Antonio e Paulo Henrique como Roberto Carlos. Todos em ótimas interpretações.

Em sua primeira exibição pública, no Festival de Paulínia, o filme ficou emocionado com a história do pequeno Roberto Carlos que foi deixado pela mãe na FEBEM – proclamada pelo governo militar como sendo um espaço para educação. Entre as fugas e os retornos para FEBEM, o pequeno Roberto vive a experiência de um menino de rua até que surge em sua vida a pedagoga Margherit que o leva para casa e o trata de uma forma menos impessoal, transformando as regras da vida que conhecia por afeto.

Ela erra, e ele também. E é por meio do aprendizado dos dois que a aproximação se estabelece promovendo um final feliz.

http://wwws.br.warnerbros.com/ocontadordehistorias/site/?


MINHAS HISTÓRIAS
Não é privilégio dos diretores e roteiristas usarem as suas memórias para viajar, flutuar em águas tranquilas da poesia e rumar para um lugar paradisíaco. Tenho em minhas pequenas memórias, uma linda viagem ao tempo, nostálgica, emotiva, terna e acolhedora.

Em 1973, por 100 dias (adorávamos dizer assim), eu e minha família (minha família será sempre composta por meus pais, irmão, tios e primos, nessa altura, apenas primo) fomos para Portugal. Meus pais tiveram uma ideia inusual para seu tempo. Gravaram depoimentos e tiraram fotos de famílias amigas. Em Portugal, na casa do meu tio (irmão do meu pai), exibíamos as fotos em slides e acionávamos o gravador reproduzindo as fitas para uma sala cheia de pessoas maravilhadas e embevecidas com que viam e escutavam. Isso se repetiu com freqüência e por um período de longos meses, em seu reverso, quando retornamos ao Brasil.

Mas, uma das imagens que tenho em minhas lembranças é do dia em que cruzamos, em uma pequena canoa, o Rio Douro para encontrar a irmã de minha avó, Tia Luiza. Havia uma brincadeira entre o povo da aldeia que da outra margem do Rio gritava “Tia Luiza tira a camisa”. Assim fizemos. E a senhora gorda, vestida de saia e blusa preta (luto pela morte de seu marido), descalça e mancando de uma perna, tirou a blusa preta, deixando se mostrar apenas com uma pequena fina camisa branca.

Os meus primos, filhos da Tia Luiza, eram os responsáveis pela travessia das pessoas de um lado e do outro daquele trecho do Rio. Durante a travessia, fui na mesma canoa que a minha tia Hélia (Mãezinha), irmã da minha mãe, e que viajava conosco. Ela levava um rádio-gravador e nele uma fita com as músicas da Amália. Cruzei o Rio ouvindo minha tia cantando a música que Amália gostava de cantar, Gaivota.

Gaivota
Se uma gaivota viesse
Trazer-me o céu de lisboa
No desenho que fizesse,
Nesse céu onde o olhar
É uma asa que não voa,
Esmorece e cai no mar.

Que perfeito coração
No meu peito bateria,
Meu amor na tua mão,
Nessa mão onde cabia
Perfeito o meu coração.

Se um português marinheiro,
Dos sete mares andarilho,
Fosse quem sabe o primeiro
A contar-me o que inventasse,
Se um olhar de novo brilho
No meu olhar se enlaçasse.

Que perfeito coração
No meu peito bateria,
Meu amor na tua mão,
Nessa mão onde cabia
Perfeito o meu coração.

Se ao dizer adeus à vida
As aves todas do céu,
Me dessem na despedida
O teu olhar derradeiro,
Esse olhar que era só teu,
Amor que foste o primeiro.

Que perfeito coração
Morreria no meu peito,
Meu amor na tua mão,
Nessa mão onde perfeito
Bateu o meu coração.

http://www.youtube.com/watch?v=gNf02ZDzouI
http://www.youtube.com/watch?v=bhagDjqN_ww
http://www.youtube.com/watch?v=BgQeJ6BqRLI



ERRAR É COMIGO MESMO
Não vai ser a primeira e nem a última vez que erro. A última vez que errei, se não me falha a memória, foi dar mais valor a um”s” do que um ”ç”. A “prevensão” estava me olhando, ou melhor, eu olhando para ela com ares de estranheza. Toda hora que repassava o texto, a “prevensão” me chamava a atenção. Mas fui incapaz de checar. Outro erro: certeza absoluta ou a falta de dúvida.

Recorro a Ferreira Gullar para errar: " errar faz parte da descoberta e do acerto, desde que não se erre de propósito ou por negligência.".


POR UMA LÁGRIMA
Por uma, ou mesmo pela intenção de uma... (agora, preparem-se para a facada)

“Se eu soubesse que morrendo
Tu me havias de chorar
Por uma lágrima tua
Que alegria me deixaria matar”


Lágrima
Cheia de penas me deito
E com mais penas me levanto
Já me ficou no meu peito
O jeito de te querer tanto

Tenho por meu desespero
Dentro de mim o castigo
Eu digo que não te quero
E de noite sonho contigo

Se considero que um dia hei-de morrer
No desespero que tenho de te não ver
Estendo o meu xaile no chão
E deixo-me adormecer

Se eu soubesse que morrendo
Tu me havias de chorar
Por uma lágrima tua
Que alegria me deixaria matar
http://www.youtube.com/watch?v=pso01MG5oaY
http://www.youtube.com/watch?v=XEAHScvz9JU



Silêncio
http://www.youtube.com/watch?v=JCvHFswuWkA



DICAS
Cinema e Festa
Amanhã, às 20h, será inaugurado um novo cineclube, o compulcine.
O projeto de duas jornalistas não pretende se prender a nenhum estilo, a propostas é exibir bons filmes divididos em ciclos temáticos.
O primeiro tema será festa e o filme escolhido será “A noite”, clássico do italiano Michelangelo Antonioni.
Depois da exibição do filme, acontece uma festa com DJs. A ideia é ter festa no fim de cada ciclo.

Compulcine
Av. Mem de Sá, 126 – Lapa
às 20h
Festa:R$10,00
A exibição do filme gratuita

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